Socos, pontapés, ganchos com os braços e estrangulamentos. Engana-se quem pensa que golpes agressivos são coisas do universo masculino. Com a violência nos centros urbanos, as mulheres estão derrubando preconceitos e lotam as academias atrás de lutas como jiu-jítsu, muai thai e boxe, esportes de defesa antes restrito aos homens.
As atrizes Mara Carvalho, Ana Paula Tabalipa e Natália Rodrigues, a modelo Priscila Barp e a apresentadora de tevê Daniela Monteiro fazem parte do time de lutadoras urbanas. Defender-se do assédio masculino é dos principais motivos que as levaram a vestir quimonos, luvas de boxe e a desembolsar de R$ 80 a R$ 100 por aula. Elas garantem que a prática do esporte de defesa não as deixa com o corpo masculinizado. “Não preciso fazer balé para ser feminina”, diz Ana Paula Tabalipa, que luta boxe tailandês há dois meses. Segundo o professor da atriz, Edvan dos Santos, as pernas e o bumbum ficam mais delineados com a prática do esporte. “É muito sexy”, resume Priscila Barp, que treina jiu-jítsu.
Natália Rodrigues
BOXE
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Crédito:Leonardo Santos
Autor:Eduardo Minc e Edwin Paladino
Fonte:Isto É