Rio de Janeiro, 19 de Março de 2024

Nova York: a capital da diversidade

Diversão da Broadway aos clubs
A Broadway é a cara de Nova York.
 
Mais de 50 peças são encenadas durante todo o ano, para delírio dos turistas - seu público predominante.
 
As mais tradicionais são: Os Miseráveis, O Fantasma da Ópera, Miss Saigon e O Rei Leão.

Se você estiver desesperado para assistir a alguma atração da Broadway, tome cuidado com os cambistas.

Comprar ingressos das mãos deles é arriscado em qualquer lugar do mundo.

Prefira o guichê do teatro, onde se consegue melhores lugares a preços mais justos.

Quem quiser, pode comprar ingressos no Brasil, e pela internet. Um bom site com de venda de ingressos é o http://www.theatre.com.

 

 
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A Broadway abriga os musicais
mais famosos do mundo

Em Nova York, procure pela central de venda de ingressos da Broadway, as barraquinhas vermelhas TKTS, na Times Square.

As empresas de assessoria cultural Diners Club Cultural Service (0800-78-4440) e Fun By Phone (0800-13-6666) fazem reservas e vendem ingressos para eventos esportivos internacionais e espetáculos, como as peças da Broadway.

À noite, a diversão acontece sempre em lugares fechados.

Quem andar pela rua terá dificuldade para decidir aonde ir, já que a maioria das casas noturnas ficam no porão de prédios residenciais com isolamento acústico, para não incomodar a vizinhança.

Além disso, é proibido andar com bebidas alcóolicas pelas ruas.

Você só poderá tomar uma cerveja num lugar fechado ou se andar com a garrafa dentro de um saco de papel, como um bêbado. Coisas de americano.

Uma boa pedida é o Café Wha?, no Village, uma boate com música ao vivo de ótima qualidade.

Às quartas-feiras e aos domingos, a entrada é gratuita e o som é rock dos anos 80 e 90. Às segundas-feiras, rola música brasileira. Se estiver a fim de diversão, ande pelas ruas do Village, do Soho e, um pouco menos, em Little Italy e Chinatown.

Arredores de Manhattan

Nova York não é só a ilha de Manhattan. O Queens, o Bronx e o Brooklin, bairros dos afroamericanos, todos separados por túneis ou pontes, são tradicionalmente retratados em filmes como lugares violentos, mas são visitados pelos turistas que não se contentam apenas com uma calma visita a uma das inúmeras galerias de arte da Big Apple.

Se você realmente quer conhecer a diversidade da região, não deixe de conhecer os bairros de maioria negra, que, no passado, eram cidades. Nova Jersey, Union City, Hoboken e Jersey City, cidades do Estado vizinho, também merecem uma visita. Há muito o que se ver e fazer na região e, melhor, os preços são mais acessíveis que os de Nova York.

Os restaurantes de Nova Jersey são boas opções para os fumantes. Se em outras regiões dos Estados Unidos, o pessoal do cigarrinho é visto com desdém, quase todos os lugares oferecem vagas aos fumantes. E se por ali você gastar US$ 10, saiba que em Nova York desembolsaria US$ 15, ou US$ 20 pela mesma refeição.

Muitos nova-iorquinos se renderam às vantagens vizinhas e moram em Hoboken, pertinho da ilha, onde os aluguéis são mais baratos.

Quem não está disposto a pagar os preços dos hotéis de Nova York, pode se hospedar em Nova Jersey.

Para ir à Big Apple, basta pegar um ônibus (US$ 1,90) ou o trem (US$ 1). E não pense que você ficará longe de paisagens belíssimas: a vista que se tem de Manhattan, por exemplo, é encantadora.


Para finalizar, se alguém lhe sugerir uma ida à praia, esqueça. Você não vai encontrar as paisagens paradisíacas brasileiras, não poderá usar sunga, o que, na verdade, não é tão mal assim, já que vai encontrar areia dura e escura e água gelada. Você terá que deixar para curtir a combinação sol, mar e gente com pouca roupa quando voltar ao Brasil. Mas as histórias que terá para contar farão com que ninguém se importe com o seu "bronzeado" gringo.

Os parques de NY são um remédio contra o estresse

 

Nova York é uma metrópole infernal, de trânsito caótico e onde o estresse se propaga pela atmosfera. Mas você não precisa se sentir um nova-iorquino, ou melhor, não deve sentir aquilo que a cidade tem de pior. Quando o estresse pintar, fuja para os parques da cidade, considerados por muitos como os melhores do mundo.

 

O Central Park, claro, é a maior atração e reúne grande variedade de aves e outros animais. Lá, você pode dividir os imensos gramados, ótimos para um piquenique nas tarde de primavera, com esquilos que passeiam à procura de nozes. O parque, quando foi construído, em 1858, era um lamaçal de porcos distante do centro rico de Manhattan.

 

 
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O Central Park no inverno

Hoje, os 340 hectares de área verde, abrigam lagos, pontes e quadras de esportes.
Há uma lista básica de lugares que devem ser visitados em Nova York e o Central Park é um deles.

A opinião é dos próprios nova-iorquinos, que amam o lugar. Quando estiver lá, procure a Bow Bridge, a mais antiga do parque, toda de ferro fundido, e o Strawberry Fields, uma área criada em homenagem a John Lennon, que morava ali perto.

Mais uma surpresa do Central Park é o Zoológico, conhecido por criar ambientes naturais para os animais. Ursos polares, pingüins, leões marinhos e macacos vivem em lagos cercados de vidro. Pássaros, morcegos, piranhas e macacos ficam soltos numa floresta tropical aberta ao público. Uma visita indispensável, principalmente para as crianças.

Espalhados pela cidade existem outros inúmeros parques e praças que o nova-iorquino utiliza, principalmente no verão, quando em quase todas elas acontecem festivais de música, teatro e dança. A Union Square, no meio da avenida Broadway, é animada e tem bares sempre cheios à sua volta.

A Washington Square é a praça da Universidade de Nova York. Todas as casas e prédios em volta da praça são de propriedade da universidade, onde moram muitos estudantes. Há ainda o Centro Cívico City Hall, no prédio da prefeitura, o Madison Square Park, o parque do Lincoln Center e muitos outros. Todos bem cuidados, arborizados e bastante usados.

Pontos turísticos

St. Patrick"s Cathedral

Fifth Avenue, entre 50th e 51st Streets

Subway: E, F até Fifth Avenue, 6 até 51st Street, N, R até 49th Street
Midtown
(212) 753-2261
Esta é a maior catedral católica dos Estados Unidos. Em estilo neo-gótico, o templo começou a ser construído em 1850 e demorou 28 anos para ficar pronta.

Grand Central Station
42nd Street, entre Park e Lexington Avenues
Subway: 4, 5, 6, 7, S para Grand Central / 42nd Street
Midtown
(212) 340-2583
Depois de passar por uma reforma geral, a Grand Central Station (construída entre 1903 e 1913) ficou ainda mais charmosa. A arquitetura, que ganha um charme a mais com a luz natural no fim de tarde, deixa todo mundo admirado. Mas não é só o ambiente que vale a pena, restaurantes e bares variados dentro da estação atraem os executivos no happy-hour. Não esqueça de observar o teto da estação, com um mapa das constelações.

Empire State Building

350 Fifth Avenue, esquina com 34th Street
Subway: B, D, F, N, Q, R até 34th Street
Midtown
(212) 736-3100

O mais famoso prédio de Nova York é um programa imperdível. Tem uma arquitetura art déco maravilhosa e vistas estonteantes, a partir de dois observatórios (um no 86º andar e outro no 102º) com áreas parcialmente ao ar livre. Nos fins de semana, as filas costumam ser longas. Daí, escolha um horário alternativo e aproveite para identificar, de cima, o que você já descobriu lá embaixo.

 
 
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A Estátua da Liberdade, símbolo de Nova York

Times Square
Broadway, esquina com Seventh Avenue
Subway: 1, 9, 2, 3, 7, N, R, S até 42nd Street / Times Square
Midtown

A esquina do mundo está cada vez mais movimentada, caótica e cheia de turistas. Mesmo assim, uma passadinha pela Times Square não pode faltar em seu roteiro.Megastores, teatros, cinemas e luminosos mirabolantes fazem da região o destino certo para milhares de nova-iorquinos e turistas. Nos últimos tempos, o lugar foi o que mais mudou de cara em Nova York.


Estátua da Liberdade
Broadway, esquina com Battery Place
Subway: 1, 9 até South Ferry

Financial District
(212) 269-5755
O passeio até a Estátua da Liberdade não pode faltar na sua viagem à Nova York. Pegue a balsa no Battery Park para chegar até a Liberty Island, onde está a responsável pelas boas vindas aos imigrantes que chegaram na cidade por tantas décadas. Presente da França para o povo americano, a estátua foi idealizada pelo escultor Frederic-Auguste Bartholdi e inaugurada pelo presidente Grover Cleveland em 28 de outubro de 1886. Na Liberty Island em si, não há nada para fazer. O mais excitante é subir na coroa da estátua, mas requer pelo menos duas horas em uma fila.

 
 
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Rockfeller Center, que reúne 20 edifícios
 

Rockefeller Center
30 Rockefeller Plaza, entre Fifth e Sixth Avenues, 48th e 51st Streets
Subway: F, B, D, Q até 47th-50th Streets / Rockefeller Center, 6 até 51st Street
Midtown
(212) 632-3975
O Rockefeller Center fica no coração de Manhattan e é formado por 20 edifícios comerciais. O terreno, antes um jardim botânico pertencente à Columbia University, mas foi arrendado em 1928 por John Rockefeller Jr., que pensava em construir um teatro no local. A grande depressão de 1929 enterrou o plano e deu lugar ao complexo atual, que proporcinou na época a criação de 225 mil empregos. A árvore gigante de Natal e a pista de patinação no gelo (no inverno, apenas) estão entre as principais atrações turísticas do lugar, Outras opções são de passeio por aí incluem lojas, restaurantes e um tour nos estúdios da emissora de TV NBC.

Central Park

Entre 59th e 110th Street, entre Fifth Avenue e Central Park West
Subway: 1,2, 3, 9, A até 59th Street / Columbus Circle, C até 72nd street, 4, 5, 6 até 59th Street, N, R até Fifth Avenue
Upper West Side

Se Midtown é o coração ou o centro nervoso de Manhattan, o Central Park é o pulmão da ilha. A área verde, uma das mais conhecidas do mundo inteiro, estende-se do Central Park South (a 59th Street) a 110th Street, da Fifth Avenue ao Central Park West. A construção do parque - que ocupa uma área pantanosa que tinha sítios de porcos e pequenas favelas - começou em 1857. O parque foi terminado 16 anos depois. São quase 5 milhões de árvores.


Entre as atrações dos 340 hectares do parque, estão o reservatório, The Lake (o maior lago), o Belvedere Castle (um pequeno castelo, com uma parte de brinquedos instrutivos para crianças), o Strawberry Fields (um jardim perto do Dakota, o prédio na frente do qual John Lennon foi assassinado em 1980), o zoológico (pequeno, mas um must para as crianças) e vários quilômetros de pistas de jogging e ciclovias.

No verão, o Central Park é uma espécie de praia dos nova-iorquinos, graças às convenientes áreas para banhos de sol (Sheap Meadow, mais ao sul, e North Meadow, para cima da 72nd Street). De bicicleta, rollerblade ou a pé, aproveite os dias de sol no parque.


Brooklyn Bridge
Park Row, perto do City Hall, em Manhattan, e Cadman Plaza ou High Street, no Brooklyn

Subway: 4, 5, 6 até Brooklyn Bridge / City Hall e J, M, Z até Chambers Street (em Manhattan), A, C até High Street(Brooklyn)
Brooklyn
Atravessar a Ponte do Brooklyn a pé ou de bibicleta é um ótimo passeio para o fim da tarde. Além da vista maravilhosa, a estrutura da ponte é um espetáculo à parte. Lá você vai encontrar informações históricas sobre a ponte e mapas descritivos dos marcos que você vê nas redondezas. No inverno, comece a travessia por volta das 15 horas, saindo de Manhattan, para chegar no Brooklyn a tempo de ver o pôr-do-sol na Brooklyn Heights Promenade. Concluída em 1883, a Ponte do Brooklyn era a maior ponte suspensa do mundo e a primeira de aço. O projeto foi idealizado pelo engenheiro John Roebling e demorou 16 anos para ficar pronto.


MUSEUS
American Museum of Natural History
s/n Central Park West, esquina com 79th Street
Subway: B, C até 81st Street, 1, 9 até 79th Street
Upper West Side

(212) 769-5100
De domingo a quinta das 10 horas às 17h45, sextas e sábados das 10 horas às 20h45
Quanto custa: Doação sugerida US$ 10
www.amnh.org
Inaugurando em 1877, o Museu de História Natural ocupa três quarteirões de frente para o Central Park e tem 36 milhões de objetos. Não deixe de visitar a sala dos dinossauros, a dos meteoros e o salão de minérios e pedras preciosas, com jóias avaliadas em até US$ 50 milhões. O museu oferece ainda um programa de palestras, filmes, peças, workshops e concertos. Aproveite para conhecer o novíssimo e sensacional Planetário Hayden, um dos mais modernos do mundo, em anexo do museu. Vale a pena.

Metropolitan Museum of Art
1000 Fifth Avenue, esquina com 82nd Street
Subway: 4, 5, 6 até 86th Street
Upper East Side
(212) 535-7710

Domingos, terças, quartas e quintas das 9h30 às 17h15, sextas e sábados das 9h30 às 20h45; fechado nas segundas

Quanto custa: Contribuição sugerida US$ 10

www.metmuseum.org
Visitar o Metropolitan é um curso de História da Arte: da pré-História até os dias de hoje. Não estranhe se você ficar zonzo no meio de tanta informação visual. Respire fundo e siga em frente. O Met foi fundado em 1870 por um grupo de artistas e filantropos. A idéia era criar uma instituição de arte para competir com as da Europa. Dito e feito. São cerca de 2 milhões de obras que representam 5 mil anos de cultura mundial, desde a pré-história. Inclui pinturas, esculturas, objetos, múmias e muito mais (eles têm, por exemplo, a maior coleção de arte egípcia fora do Cairo). Visite também o The Costume Institute, onde sempre há exposições sobre moda, tanto de ontem quanto de hoje - e amanhã (esta área vai reabrir em dezembro). Um dia é pouco para ver tudo. Escolha seus assuntos de maior interesse. Ou volte outras vezes.

Museum of Modern Art - MoMA
11 West 53rd Street, entre Fifth e Sixth Avenues
Subway: E, F até Fifth Avenue, N, R até 57th Street
Midtown
(212) 708-9480
De sábado à terça e quinta das 10h30 às 17h45, sextas das 10h30 às 20h15; fechado nas quartas
Quanto custa: US$ 10; contribuição voluntária às sextas das 16h30 às 20h15
www.moma.org
O Museum of Modern Art (MoMA) tem um dos melhores acervos entre todas as instituições de arte da cidade. São mais de 100 mil obras. A coleção destaca-se pela arte produzida na primeira metade do século, com trabalhos de impressionistas, cubistas... São obras de Picasso, Matisse, Miró, Hopper... O MoMA revolucionou em 1929 o conceito de como deveria funcionar um museu, abrangendo não apenas obras de pintura e escultura, como também fotografia, cinema, teatro, música, desenho industrial e arquitetura. Durante o verão, há concertos de jazz ao ar livre (no sensacional jardim de esculturas), o preço é uma contribuição, toda sexta-feira às 17:30 horas.

The Frick Collection

1 East 70th Street, esquina com Fifth Avenue
Subway: 6 até 68th Street
Upper East Side
(212) 288-0700

De terça à sábado das 10h às 18h, domingo de 13h às 18h, fechado na segunda
www.frick.org
O museu funciona em uma belíssima mansão da Fifth Avenue, onde morava o magnata do aço Henry Clay Frick. Depois de sua morte, a casa foi transformada em museu e todos os objetos de arte que ele colecionou fazem parte do acervo permanente da amostra, como móveis franceses, tapetes orientais e obras de pintores como Rembrandt e Van Dyck

Compras na Big Apple{C}{C}{C}

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{C}{C}{C}Comprar é bom em qualquer lugar, ainda mais em Nova York, a capital das compras. Há de tudo e para todos os gostos e bolsos. Artigos raros, bugigangas, os últimos lançamentos, ofertas e tudo que a imaginação puder supor estão lá, na Big Apple. As opções de lojas são tantas que é melhor você traçar um roteiro antes de sair torrando seus dólares. Visitar as lojas a pé é uma excelente alternativa. Você curte o ambiente da cidade e se livra do conturbado e barulhento trânsito da cidade.

Dicas:

  • Se o seu conhecimento de inglês não é lá muito bom, não fique preocupado. Fale o que sabe, sem medo. As pessoas da cidade já estão acostumadas e, muitas lojas, de pequeno, médio e grande porte têm vendedores que falam o autêntico português made in Brazil.
     
  • A grande maioria das lojas aceita devolução - é um direito do consumidor nos Estados Unidos. Se a roupa não serviu ou você se arrependeu de ter comprado um produto eletrônico, volte à loja e peça o seu dinheiro de volta.
     
     
    NYCVB/Divulgação
    Visão aérea do Central Park
  • Cartões de crédito e travelers checks são aceitos normalmente em quase todos os lugares.
     
  • Em Nova York, os preços de todos os produtos não incluem os 8,25% de taxa que são cobrados no Estado. Isso significa que você vai pagar um pouco a mais do que aquilo que a etiqueta mostra.

     
  • No caso dos eletrônicos confie apenas nas grandes lojas. Sim, você está nos Estados Unidos, mas isto não quer dizer muita coisa.
     
  • A pechincha é uma arte que funciona geralmente em lojas mais populares, em centros comerciais, como a Canal Street e em algumas lojas de eletrônicos. Mas desista de choramingar em lojas de departamento ou em butiques sofisticadas.

Crédito:Anna Beth

Autor:Redação

Fonte:Turismo online