O aspecto de pálpebras cansadas pode ter causas diversas como perda da elasticidade da pele e o aparecimento de rugas; queda dos tecidos da pele e músculos com protusão (saliência) das bolsas de gordura; mas também podem ser anomalias do crescimento, deformidades adquiridas por traumatismo ou outras doenças. Até pessoas jovens, se tiverem tendência genética, podem apresentar este incômodo, informa a cirurgiã plástica Audrey Worthington.
A médica adverte que o problema nas pálpebras também pode ocorrer devido a fatores clínicos como distúrbios renais, que incham a região dos olhos, e fatores emocionais, que podem acentuar as olheiras. Nesses casos a Blefaroplastia não é indicada, pois esta cirurgia não remove pés de galinha, nem elimina olheiras. Também não eleva as sobrancelhas, revela./bigger>/color>/fontfamily> /bigger>/color>/fontfamily>No entanto, a técnica pode ser associada a outros procedimentos faciais como o Lifting ou outros tratamentos de Medicina Estética como preenchimentos e aplicação da toxina botulínica (Botox®), ensina a coordenadora do curso de pós-graduação em Medicina Estética da FAPES.
A cirurgia plástica das pálpebras é indicada para corrigir a flacidez muscular e os excessos de pele e gordura ao redor dos olhos, diz Audrey. Segundo ela, o procedimento melhora muito o aspecto funcional e estético das pálpebras dando uma aparência mais jovial à pessoa.
Para a correção, a pele, a gordura e o músculo excedentes são retirados por meio de pequenas incisões, feitas por um cirurgião no sulco da pálpebra superior e na linha dos cílios da pálpebra inferior, com pequenas extensões laterais acompanhando rugas naturais já existentes. Depois do tratamento, a pele é suturada para acomodar os tecidos. Como a pele das pálpebras tem a espessura bastante fina, as cicatrizes ficam disfarçadas. Três meses após a cirurgia, as marcas tornam-se imperceptíveis, assegura a médica.
Não existe idade ideal para se operar as pálpebras. O diagnóstico e a indicação de cirurgia devem ser feitos por um médico. A intervenção, na maioria das vezes, é feita com anestesia local e dura apenas 90 minutos.
/bigger>/color>/fontfamily>
/bigger>/color>/fontfamily>No pós-operatório, é comum o paciente ficar com os olhos irritados e arroxeados nos primeiros dias, mas os sintomas tendem a desaparecer em uma semana. Em geral, o paciente retornar às suas atividades normais após uma semana, mas a cicatrização total varia de pessoa para pessoa, tranqüiliza a cirurgiã.
/bigger>/color>/fontfamily>No pós-operatório não pode ocorrer exposição ao sol, assim o uso de óculos escuros será bastante útil.
/bigger>/color>/fontfamily> /bigger>/color>/fontfamily>Nas primeiras semanas, pode haver sensibilidade à luz e distúrbios visuais como visão dupla e um leve escurecimento, mas esses sintomas são temporários e desaparecem rapidamente.
/bigger>/color>/fontfamily> /bigger>/color>/fontfamily>É normal ter a sensação de pálpebra apertada e dolorida depois da cirurgia. O uso de analgésicos, indicados pelo médico, pode aliviar o incômodo.
/bigger>/color>/fontfamily> /bigger>/color>/fontfamily>A aplicação de compressas úmidas em soro ou chá de camomila gelados ajudam a diminuir a intensidade do inchaço.
/bigger>/color>/fontfamily> /bigger>/color>/fontfamily>Eventualmente, pode ser indicado o uso de colírios específicos.
/bigger>/color>/fontfamily> /bigger>/color>/fontfamily>Em caso de secreção, é preciso lavar os olhos com soro fisiológico e comunicar o médico.
/bigger>/color>/fontfamily> /bigger>/color>/fontfamily>É recomendável manter a cabeça elevada durante alguns dias para diminuir a pressão na área operada.
/bigger>/color>/fontfamily>
Audrey Katherine Worthington/bigger> (CRM 75398) é cirurgiã plástica pela Sociedade Brasileira de Cirurgia Plástica, pós-graduada em Medicina Estética pela Sociedade Brasileira de Medicina Estética.É também membro da Academia Brasileira de Medicina Antienvelhecimento, fellow do Serviço de Cirurgia Plástica da Free University de Amsterdã, na Holanda.
Atualmente é diretora da Sociedade Brasileira de Laser em Medicina e Cirurgia e coordenadora do curso de pós-graduação em Medicina Estética da FAPES Fundação de Apoio à Pesquisa e Estudo na Área de Saúde.
Crédito:Clarice Pereira
Autor:Audrey Katherine Worthington
Fonte:Multiletras Comunicação