Um princípio ativo que possui ação diferenciada para cada tecido ou órgão feminino pode ser uma alternativa segura para a polêmica Terapia de Reposição Hormonal (TRH). Sintetizada no Brasil, a tibolona supera as terapias convencionais, pois trata os sintomas do climatério, diminui os efeitos colaterais e melhora a qualidade de vida das pacientes até mesmo na esfera sexual.
A substância tem o efeito de três hormônios: estrogênio, progesterona e androgênio. Sua principal propriedade, a especificidade tecidual, teve a eficácia comprovada por estudos internacionais (Gallagher, J.C. 2001; Berning, B 1996, entre outros). Segundo o Dr. Rui Alberto Ferriani, médico ginecologista e obstetra, professor titular de Ginecologia da Faculdade de Medicina da USP de Ribeirão Preto, a tibolona é uma alternativa para "mulheres que não se adaptam à terapia combinada de estrogênio e progesterona".
Estudos mostram os efeitos benéficos do princípio ativo sobre os sintomas do climatério. A ação estrogênica diminui os fogachos (ondas de calor) e a secura da vagina, além de prevenir a osteoporose (perda de cálcio pelos ossos) pelo aumento da densidade óssea.
Nas mamas, diferentemente do estrogênio, a tibolona reduz a hipersensibilidade, um motivo de queixa de grande parte das pacientes que utilizam as formas tradicionais de TRH, provocada pelo estradiol (um dos tipos de estrogênios produzidos pela mulher). "Essa ação evita o aumento da densidade mamária e diminui as dores. Com isso, pode-se concluir que a tibolona tem um efeito protetor das mamas", explica o Dr. Achilles Machado Cruz, médico mastologista, ginecologista e obstetra, cirurgião do Hospital Alvorada . Essa característica faz com que a substância também seja indicada em casos de pacientes com histórico familiar de câncer de mama.
Além da ação específica, a redução dos efeitos colaterais, principalmente no endométrio, é um dos diferenciais da tibolona. No interior do útero, ela age como a progesterona, portanto, não estimula o endométrio. Com isso, a incidência de sangramento diminui e, com ele, o risco do desenvolvimento de doenças do endométrio, como o câncer. "Essa é a diferença básica da substância, em relação aos estrogênios. Os efeitos colaterais são menores", afirma o Dr. Ferriani.
Todas essas características oferecem às usuárias uma melhor qualidade de vida, que se reflete até em melhorias na esfera da sexualidade, o que pode beneficiar pacientes com redução da libido. Mesmo em baixas doses, a eficácia do medicamento não sofre qualquer alteração, proporcionando mais opções para a terapia. Dr. Ferriani ressalta que "se a paciente não necessita de altas doses, ela pode optar por uma mais baixa, sofrendo menos efeitos colaterais e tratando os sintomas da mesma forma. A busca pela baixa dose é uma tendência mundial".
Made in Brazil
A Libbs Farmacêutica comercializa a tibolona como princípio ativo do Libiam, disponível nas versões 1,25 e 2,5 mg, apresentadas na forma de comprimidos de uso diário e contínuo. As duas doses possuem as mesmas características, o que oferece a possibilidade de individualizar o tratamento.
A tibolona já é sintetizada no Brasil. Com padrão de qualidade internacional, a Libbs Farmacêutica é a única empresa do mercado farmacêutico brasileiro que produz o princípio ativo. A principal vantagem da sintetização no País é a garantia da qualidade, proporcionada pela maior facilidade de logística e de transporte.
A Libbs investe desde a década de 80 em tecnologia para a síntese de matérias-primas em suas instalações na capital paulista. Assim, a qualidade e a eficácia dos medicamentos é mantida com base nos padrões internacionais e a custos mais acessíveis à população.
Crédito:Fatima Nazareth
Autor:Ana Carolina Prieto
Fonte:Segmento Comunicação Integrada