Rio de Janeiro, 19 de Maio de 2024

Pílula diminui sintomas menstruais e oferece maior segurança

Dentre as inúmeras novidades em contracepção, surge a necessidade de uma pílula que corrija as variações emocionais e físicas do período menstrual. Durante a menstruação, cerca de 50% das mulheres se queixam de cólica, 70% de dor de cabeça e o uso de analgésico é dez vezes maior. A combinação diferenciada de hormônios do contraceptivo Mercilon Conti, do laboratório Organon, proporciona uma redução da freqüência e intensidade dos sintomas menstruais, controle do ciclo e maior segurança associada ao uso.
 
Isso ocorre, pois a cartela de Mercilon Conti, composta de 28 comprimidos tomados sem pausa, possui três tipos de pílulas diferentes: 21 são de hormônios combinados (estrogênio + progesterona), 2 não possuem princípio ativo (placebo) e 5 contém apenas estrogênio em baixa dosagem. O objetivo dos comprimidos de placebo é permitir a menstruação mensal, ou o chamado “sangramento de privação”, considerado essencial para muitas mulheres, pois indica que seu organismo está bem e ela não está grávida.
 
Mas o maior diferencial está nos cinco últimos comprimidos da cartela, compostos unicamente por estrogênio, que evitam a queda brusca de hormônios no corpo da mulher, minimizam os sintomas menstruais e proporcionam melhor controle do ciclo. Seus benefícios incluem uma maior segurança na contracepção, pois o estrogênio (etinilestradiol) bloqueia a proliferação de hormônios que levam à ovulação, como o FSH - hormônio folículo estimulante. Assim, caso a mulher esqueça de tomar as pílulas iniciais da cartela seguinte, o risco de gravidez indesejada é minimizado.
 
Segundo o ginecologista Eliano Pellini, coordenador do Centro de Atenção à Saúde da Mulher de São Bernardo do Campo, a formulação de Mercilon Conti pode evitar a maior parte das conseqüências da pausa hormonal de sete dias. “Sabemos que a maioria dos sintomas nesta fase é por deficiência ou queda brusca da concentração de estrogênio”, diz o especialista. “A chance de corrigir falhas de uso e a potencial redução dos sintomas menstruais com a adição de um componente estrogênico no período de pausa, é uma mudança radical e inovadora”, avalia o médico.
 
Para ele, a maior preocupação da pausa de sete dias nas pílulas tradicionais é a falta de segurança que essa parada provoca. “Basta a mulher iniciar a nova cartela com um dia de atraso, que essas 24 horas sem hormônios promoverão a liberação de um novo ciclo. Isso, provavelmente explica as múltiplas falhas associadas ao uso inadequado dos anticoncepcionais orais combinados”, explica o Dr. Eliano.
 
A formulação de Mercilon Conti com 28 comprimidos, administrados sem pausa, previne o esquecimento do reinício da cartela e facilita a rotina de tomada, aumentando a adesão ao tratamento. “Cerca de metade de todas as usuárias de métodos contraceptivos reversíveis abandona o tratamento no primeiro ano de uso. Esta alta taxa reflete a insatisfação com o método adotado, sendo a presença de efeitos colaterais e o uso incorreto as principais causas citadas”, afirma o Dr. Eliano.
 
Pesquisas mostram que o maior número de erros na tomada da pílula anticoncepcional, e conseqüente falha na contracepção, ocorrem no período de reinício da cartela. Um estudo realizado pelo Family Health International, da Carolina do Norte – EUA, mostra que cerca de 89% das mulheres já se equivocaram ao recomeçar uma nova cartela. Outro dado preocupante é que mais de 70% das mulheres não respeitam a pausa correta entre as cartelas.
 
 

 

Crédito:Fatima Nazareth

Autor:Fernanda Viegas

Fonte:In Press Porter Novelli Assessoria de Comunicação