Belíssima, carismática e com um sorriso especial, Audrey Hepburn sempre encantou. E continua apaixonante. No próximo dia 20, completam-se dez anos da mote da atriz e alguém pode até duvidar mas ela morreu? Para os encantados e para multidões de meros admiradores certamente não. Audrey é um dos maiores ícones de elegância de que se tem notícia.
Diferentemente de outras estrelas de sua época, como Marilyn Monroe, que exploravam a sensualidade, Audrey personificava uma beleza quieta, solene e misteriosa. Uma beleza cool, quase sem querer. Uma de suas imagens mais fortes é de calça Capri, sapatilha baixa e pulôver preto de gola alta, o look esportivo dos anos 50, e que hoje é regra na moda em todo o mundo. Também consagrou o pretinho básico, célebre criação de Coco Chanel na década de 20. A atriz fez valer o estilo Audrey, consolidado de uma vez por todas, em 1961, quando interpretou a Holly Golightly do best-seller de Truman Capote, Breakfast at Tiffanys (Bonequinha de luxo), lindamente vestida pelo couturier Hubert de Givenchy, de quem Audrey tornou-se musa, amiga e cliente fiel. Puro encantamento.
Não há quem não caia de amores também pela doce Sabrina, no filme homônimo de 1954. Audrey de Givenchy, claro aparece divina cozinhando para seu par romântico, ninguém menos que Humphrey Bogart, e inspira antigos e novos admiradores. Foi justamente em Sabrina que a atriz Daniela Escobar a descobriu.
Vi Sabrina no vídeo com 15 anos e adorei. Encantei-me pelos figurinos, ela tinha um estilo clássico e sofisticado, mas sem perder a naturalidade e a simplicidade. Virei fã conta Daniela.
Talvez o fascínio de Audrey explique-se pelo fato de ela ter sido uma mulher terrena linda, porém real com os mesmos desejos de qualquer mulher. Se para o escritor Claudio Mello e Souza Ava Gardner foi uma paixão idealizada dos anos 50, Audrey foi a paixão materializada.
Foi o encantamento que me ajudou a viver feliz até hoje. Audrey é eterna. Se fosse um quadro seria Monalisa, e se Modigliani ou Giacometti a tivessem visto teriam enlouquecido com seu pescoço comprido, um pedestal.
Outra fã inveterada, Naná Paranaguá, estilista da grife Maria Bonita, desembolsou US$ 80 por uma boneca da Audrey, na famosa loja de brinquedos nova-iorquina FAO Schwarz. Peça de colecionador, a boneca tem figurino de uma cena de Bonequinha de luxo, em que Audrey pára em frente à vitrine da joalheria Tiffany"s, em Nova York, com um copo de café e um croissant. Adorou? Na lojinha Objetos de Cinema, no Estação Ipanema, tem um monte de coisinhas lindas com a estampa de Audrey.
Marilyn é mais popular, mas aqui Audrey é muito procurada conta Lis Rudge, dona da loja.
Audrey é inspiração. A estilista Sílvia de Bossens, da Casa de Noca, mirou-se no charme da atriz para criar a coleção A real lady drinks cocktail, que desfilará na Fashion Rio, em fevereiro.
Audrey será o perfume, o toque que dará alma à coleção. Busco com minhas clientes a mesma lealdade que ela tinha com Givenchy.
Diferentemente de outras estrelas de sua época, como Marilyn Monroe, que exploravam a sensualidade, Audrey personificava uma beleza quieta, solene e misteriosa. Uma beleza cool, quase sem querer. Uma de suas imagens mais fortes é de calça Capri, sapatilha baixa e pulôver preto de gola alta, o look esportivo dos anos 50, e que hoje é regra na moda em todo o mundo. Também consagrou o pretinho básico, célebre criação de Coco Chanel na década de 20. A atriz fez valer o estilo Audrey, consolidado de uma vez por todas, em 1961, quando interpretou a Holly Golightly do best-seller de Truman Capote, Breakfast at Tiffanys (Bonequinha de luxo), lindamente vestida pelo couturier Hubert de Givenchy, de quem Audrey tornou-se musa, amiga e cliente fiel. Puro encantamento.
Não há quem não caia de amores também pela doce Sabrina, no filme homônimo de 1954. Audrey de Givenchy, claro aparece divina cozinhando para seu par romântico, ninguém menos que Humphrey Bogart, e inspira antigos e novos admiradores. Foi justamente em Sabrina que a atriz Daniela Escobar a descobriu.
Vi Sabrina no vídeo com 15 anos e adorei. Encantei-me pelos figurinos, ela tinha um estilo clássico e sofisticado, mas sem perder a naturalidade e a simplicidade. Virei fã conta Daniela.
Talvez o fascínio de Audrey explique-se pelo fato de ela ter sido uma mulher terrena linda, porém real com os mesmos desejos de qualquer mulher. Se para o escritor Claudio Mello e Souza Ava Gardner foi uma paixão idealizada dos anos 50, Audrey foi a paixão materializada.
Foi o encantamento que me ajudou a viver feliz até hoje. Audrey é eterna. Se fosse um quadro seria Monalisa, e se Modigliani ou Giacometti a tivessem visto teriam enlouquecido com seu pescoço comprido, um pedestal.
Outra fã inveterada, Naná Paranaguá, estilista da grife Maria Bonita, desembolsou US$ 80 por uma boneca da Audrey, na famosa loja de brinquedos nova-iorquina FAO Schwarz. Peça de colecionador, a boneca tem figurino de uma cena de Bonequinha de luxo, em que Audrey pára em frente à vitrine da joalheria Tiffany"s, em Nova York, com um copo de café e um croissant. Adorou? Na lojinha Objetos de Cinema, no Estação Ipanema, tem um monte de coisinhas lindas com a estampa de Audrey.
Marilyn é mais popular, mas aqui Audrey é muito procurada conta Lis Rudge, dona da loja.
Audrey é inspiração. A estilista Sílvia de Bossens, da Casa de Noca, mirou-se no charme da atriz para criar a coleção A real lady drinks cocktail, que desfilará na Fashion Rio, em fevereiro.
Audrey será o perfume, o toque que dará alma à coleção. Busco com minhas clientes a mesma lealdade que ela tinha com Givenchy.
Crédito:Fatima Nazareth
Autor:Juliana Pinheiro Mota
Fonte:O Globo