Rio de Janeiro, 19 de Maio de 2024

A menopausa está atacando o seu humor?

Os hormônios ovarianos têm papel primordial no controle do metabolismo hepático.
 
Pesquisas sugerem que a prática de exercícios físicos são uma ótima alternativa à reposição hormonal, prevenindo o quadro do fígado gorduroso, um dos sintomas característicos da menopausa.

A menopausa é caracterizada pela redução drástica na produção dos hormônios estrógeno e progesterona pelos ovários.
 
Não é uma doença, é apenas um estágio na vida da mulher.
 
A principal característica da menopausa é a parada das menstruações.
 
No entanto em muitas mulheres, ela se anuncia por irregularidades no ciclo menstrual como: menstruações menos ou mais frequentes, hemorragias ou sangue escasso.
 
Não existe idade predeterminada para a menopausa. Geralmente ocorre entre os 45 e os 55 anos, mas também pode ocorrer a partir dos 40 anos sem que isto seja um problema (Pérez-López et al 2009).

Os hormônios ovarianos têm papel primordial no controle do metabolismo lipídico hepático. Esses hormônios modulam o empacotamento, exportação e oxidação de lipídios no fígado. A sua ausência ocasiona em muitos casos o quadro do fígado gorduroso.
 
Frequentemente, mulheres em menopausa fazem reposição hormonal para amenizar os diferentes efeitos colaterais decorrentes da queda dos hormônios. No entanto, tal reposição é custosa e pode trazer alguns desconfortos, além de aumentar a probabilidade de desenvolvimento de algum tipo de tumor (Bluming e Tavris 2009).
Digno de nota, o grupo do Prof. Dr. Jean Marc Lavoie (Department of Kinesiology, University of Montreal) vem desenvolvendo pesquisas com ratas ovarectomizadas (modelo animal que simula o estado da menopausa em mulheres) com o intuito de explorar os exatos mecanismos da queda dos hormônios ovarianos e sua relação com o acúmulo de gordura no fígado.
 
Seus estudos exploram em especial o metabolismo lipídico hepático (quadro do fígado gorduroso) associando-o à reposição de estrógeno, ou aplicação do protocolo de treinamento aeróbio e a associação de ambos os tratamentos (reposição de estrógeno mais treinamento aeróbio).
 
Seus resultados demonstram que a reposição hormonal assim como a aplicação do protocolo de treinamento aeróbio durante oito semanas previne o acúmulo de gordura no fígado das ratas “menopausadas”.
 
Porém, nenhum efeito aditivo foi encontrado nas ratas treinadas que tiveram reposição hormonal.
Em poucas palavras, a realização do exercício aeróbio de maneira crônica é tão eficiente quanto a reposição hormonal no que diz respeito à prevenção do quadro do fígado gorduroso.
 
Não podemos esquecer que a terapia da reposição hormonal tem custo elevado e ainda pode aumentar as chances de surgimento de tumores.
Os hormônios ovarianos têm papel primordial no controle do metabolismo hepático.
 
Pesquisas sugerem que a prática de exercícios físicos são uma ótima alternativa à reposição hormonal, prevenindo o quadro do fígado gorduroso, um dos sintomas característicos da menopausa.
A menopausa é caracterizada pela redução drástica na produção dos hormônios estrógeno e progesterona pelos ovários.
 
Não é uma doença, é apenas um estágio na vida da mulher. A principal característica da menopausa é a parada das menstruações. No entanto em muitas mulheres, ela se anuncia por irregularidades no ciclo menstrual como: menstruações menos ou mais frequentes, hemorragias ou sangue escasso.
 
Não existe idade predeterminada para a menopausa. Geralmente ocorre entre os 45 e os 55 anos, mas também pode ocorrer a partir dos 40 anos sem que isto seja um problema (Pérez-López et al 2009).

Os hormônios ovarianos têm papel primordial no controle do metabolismo lipídico hepático. Esses hormônios modulam o empacotamento, exportação e oxidação de lipídios no fígado. A sua ausência ocasiona em muitos casos o quadro do fígado gorduroso.
 
Frequentemente, mulheres em menopausa fazem reposição hormonal para amenizar os diferentes efeitos colaterais decorrentes da queda dos hormônios. No entanto, tal reposição é custosa e pode trazer alguns desconfortos, além de aumentar a probabilidade de desenvolvimento de algum tipo de tumor (Bluming e Tavris 2009).

Digno de nota, o grupo do Prof. Dr. Jean Marc Lavoie (Department of Kinesiology, University of Montreal) vem desenvolvendo pesquisas com ratas ovarectomizadas (modelo animal que simula o estado da menopausa em mulheres) com o intuito de explorar os exatos mecanismos da queda dos hormônios ovarianos e sua relação com o acúmulo de gordura no fígado.
 
Seus estudos exploram em especial o metabolismo lipídico hepático (quadro do fígado gorduroso) associando-o à reposição de estrógeno, ou aplicação do protocolo de treinamento aeróbio e a associação de ambos os tratamentos (reposição de estrógeno mais treinamento aeróbio).
 
Seus resultados demonstram que a reposição hormonal assim como a aplicação do protocolo de treinamento aeróbio durante oito semanas previne o acúmulo de gordura no fígado das ratas “menopausadas”.
 
Porém, nenhum efeito aditivo foi encontrado nas ratas treinadas que tiveram reposição hormonal.

Em poucas palavras, a realização do exercício aeróbio de maneira crônica é tão eficiente quanto a reposição hormonal no que diz respeito à prevenção do quadro do fígado gorduroso.
 
Não podemos esquecer que a terapia da reposição hormonal tem custo elevado e ainda pode aumentar as chances de surgimento de tumores.
 
 
 

Crédito:Luiz Affonso

Autor:Redação

Fonte:Universo da Mulher