Aos 25 anos, a mineira Ana Beatriz Barros é uma das mulheres mais lindas, sexy e bem pagas do mundo.
Na NOVA de setembro, ela fala sobre a fogueira das vaidades entre as top models internacionais, a dificuldade de encontrar o homem certo e as baladas exclusivas nos quatro cantos do planeta...
Ana Beatriz às vezes pode se parecer muito com uma simples mortal: tira um mês de férias por ano, sempre em agosto, gosta de relacionamentos longos, e quer estar casada e ter filhos lá pelos 30 e poucos. Mas confessa que achar o homem certo não é fácil. Não é qualquer homem que entende uma mulher que ganha o próprio dinheiro, viaja o mundo inteiro. Alguns se sentem impotentes. Fora que ficam imaginando um monte de marmanjos paquerando a garota dele, sempre de biquíni, megassexy, fotografando em ilhas paradisíacas. E eu não vou largar meu trabalho por homem. Fui criada assim, não gosto de ficar parada e amo o que faço, sentencia à NOVA.
A linda de olhos verdes abala planeta afora. Foi eleita a mulher mais sexy do mundo pela GQ Italiana e a mais bonita do mundo pelo exército americano. É rainha da Sports Illustraded, estrela das mais importantes campanhas de lingerie. Foi a primeira brasileira a integrar o time das angels da Victorias Secret, em 1999 (depois seguida por Gisele Bündchen, Alessandra Ambrósio, Adriana Lima...), e convidada pessoalmente pela atriz Jennifer Lopez para anunciar sua grife. Por tudo isso, sofre com a competição feminina. Ainda assim, tem grandes amigas, como Alessandra Ambrósio e Jeísa Chiminazzo.
Mineira de Itabira, Ana Beatriz conta que ter a mãe por perto no início da carreira, aos 14 anos, quando saiu do país, foi essencial. Ela ficou comigo até os 17. Sozinha teria sido difícil vencer aquele frio, lidar com dinheiro e com a rejeição, sem saber falar direito a língua, lembra.
Hoje, há 11 anos nessa vida, fala italiano e um pouco de francês. Colégio? Terminei o ginásio e o colegial em um supletivo. Estudava por correspondência, vindo ao Brasil só para fazer as provas, conta complementando que naquela época, o plano era: Se em três anos minha carreira não decolasse, retornaria ao Brasil e faria universidade. Sempre tive o pé no chão e uma família para voltar.
Geminiana, na sua opinião, nem tudo que conseguiu foi fruto da beleza. Se você não for inteligente e não tiver personalidade, esqueça. Ana Beatriz afirma que não costuma dar palpite e que trabalha sempre bem-humorada. Sou fácil de lidar, não faço o tipo mega-estrela. Sabe por que a Kate Moss é considerada a melhor modelo do mundo? Porque é profissional, chega no horário, é simples. Verdade que o escândalo [relacionado às drogas] quadruplicou seus vencimentos. Mas como não gosto de gente se metendo na minha vida pessoal, sou discreta.
Sobre a competição no mundo das modelos, Ana Beatriz afirma que mulher é sutil nesta área, mas disputa cachê, sente inveja... Eu não faço mal a ninguém e acredito que todas as nossas atitudes, boas ou más, voltam para nós mesmas. Cada uma tem o seu valor e há espaço para todo mundo. Nesse mercado é preciso saber lidar com os egos, esbanjar jogo de cintura e fugir, a todo custo, de fofoca.
Acostumada ao luxo e ao glamour, a bela confessa que conhece muita gente bacana, que recebe convites para as melhores baladas da pós-Oscar da revista Vanity Fair às do Festival de Cinema de Cannes. Uma vez minha irmã mais nova, a Maria Luiza, estava em Nova York, onde moro, quando me chamaram para uma festa em Londres. Lá fomos nós de primeira classe passar a noite na Europa para voltar no dia seguinte. Essa é a parte glamourosa. Se você perguntar o que vou fazer na terça-feira da semana que vem, não sei se estarei na Jamaica, em Londres, no Caribe..., explica.
Sobre o futuro, Ana Beatriz Barros entrega seus planos: Meu objetivo é, daqui a alguns anos, abrir no Brasil uma clínica de dermatologia com a Maria Luiza (que está estudando medicina), com a Patrícia e uma prima. Nos damos muito bem, amo minhas irmãs.
Fotos:Valério Trabanco
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Crédito:Cláudia Rubinstein
Autor:Karen Moraes
Fonte:CR Comunicação
