Rio de Janeiro, 29 de Março de 2024

A mulher tem direito ao prazer

Sexualidade da MULHER


Por razões culturais, o sexo, até algum tempo atrás, era visto somente como algo ligado à reprodução.

O prazer era reprimido por ser considerado moralmente condenável e assim surgiam inúmeras barreiras e tabus decorrentes da falta de informação, do receio e da censura.

Hoje, o sexo faz parte do cotidiano é não está mais limitado à concepção, por isso a necessidade do assunto sexualidade fazer parte da vida das pessoas, principalmente, das mulheres.

Elas, que até então estavam predestinadas a gerar filhos e cuidar da família, agora buscam o prazer, o autoconhecimento e a qualidade sexual.

“As mulheres têm direito ao prazer sexual”, afirma a médica Soraya Hissa de Carvalho, destacando que a culpa e a vergonha sobre os desejos sexuais são pouco saudáveis.

“Muitas mulheres aprendem sobre o seu prazer sexual através da masturbação, um caminho saudável para o autoconhecimento.

Compreender o que lhe dá prazer torna mais fácil e recompensadora a relação a com outra pessoa”, completa.

A sexualidade inclui o corpo e seu funcionamento, o sexo (masculino e feminino), as orientações sexuais e os valores sobre a vida.

Ela influencia na forma como se sente o amor, a compaixão, a alegria, a felicidade e o prazer.

“A auto-estima é a chave de uma vida sexual saudável e recompensadora. Não podemos esperar que os outros nos respeitem se não respeitarmos a nós próprios”, desafia Soraya.

Estatísticas revelam que os fatores que mais inibem o desejo sexual são os de caráter psicológico que, na maioria das vezes, estão relacionados ao parceiro, aos mitos e preconceitos que envolvem o ato sexual em si.

Existem várias maneiras para enfrentar os preconceitos e viver melhor. Algumas dicas valiosas, que devem ser seguidas regularmente, podem ajudar a garantir satisfação e prazer para a mulher:

      Fazer exercícios físicos regularmente estimula o bem-estar e aumenta a auto-estima;

§      Conversar sempre com o parceiro, nos momentos bons e nas horas de tensão;

§      Manter um ciclo de amizades onde é possível interagir e falar sobre diversos assuntos;

§      Estar sempre em dia com a ginecologista é uma boa forma de garantir saúde plena;

§      Exercitar a mente com um novo curso, uma aula de dança, um projeto diferente, enfim, buscar o que dá prazer e enriquece a convivência com os outros;

§      Viver de forma mais leve. Ao invés de se preocupar, deixar as coisas acontecerem e só aí se preocupar em resolvê-las;

§      Fazer o que estiver ao alcance para ter uma vida equilibrada e com qualidade.

Fonte: www.sexualidadefeminina.com.br e www.apf.pt

 


 

Crédito:Cris Padilha

Autor:Camila Campos

Fonte:Sexualidade Feminina