Rio de Janeiro, 19 de Maio de 2024

26 de Junho - Dia Internacional de Combate às Drogas

  
 
Especialistas estão preocupados com o crescimento do consumo de crack e cocaína no Brasil    
 
O dia 26 de junho foi definido pela ONU como Dia Internacional contra o Abuso e Tráfico Ilícito de Drogas.
 
Além de causar violência, o abuso de substâncias é um problema de saúde pública.
 
É o que fica evidenciado no I Levantamento Domiciliar sobre Drogas Psicotrópicas: 6,9% da população afirmaram ter feito uso de maconha, 5,8% de solventes e 2,3% de cocaína. No total, quase 20% dos pesquisados experimentaram um tipo de droga.
 
 
Nos últimos anos, entretanto, o perfil do usuário vem se modificando.
 
A incidência de uso e dependência no sexo feminino tem crescido.
Da mesma forma, pesquisas internacionais mostram que os jovens e adolescentes começam a utilizar essas substâncias cada vez mais cedo, o que, segundo os especialistas, é perigoso.
 
"Sabemos que a experiência precoce potencializa as chances de o usuário adquirir dependência e traz danos significativamente maiores à saúde geral desses indivíduos", comenta a presidente da Associação Brasileira de Estudos do Álcool e Outras Drogas (Abead), Analice Gigliotti.
 
 
Segundo ela, além da iniciação precoce e do uso mais comum entre mulheres, outro fator tem preocupado a comunidade científica brasileira: o crescimento do consumo de crack e cocaína, drogas que trazem graves conseqüências para a saúde do usuário e que produzem uma dependência química de difícil tratamento.
 
Entre as principais conseqüências do uso crônico da cocaína estão alguns distúrbios cardiovasculares, ataques do coração, efeitos respiratórios como dor no peito e dificuldade de respirar, efeitos gastrointestinais como dores e náuseas, além de distúrbios psiquiátricos como depressão, ansiedade, irritabilidade, distúrbios do humor e paranóia.
 
A presidente da Abead também destaca o crescimento do consumo das chamadas drogas lícitas, como o cigarro e o álcool. "O fumo e o alcoolismo são problemas crônicos no país", ressalta Analice Gigliotti.   
 
  

 

 

 


 

Crédito:Luiz Affonso

Autor:Analice Gigliotti

Fonte:Assessoria de Imprensa Abead