Rio de Janeiro, 19 de Maio de 2024

Dia Internacional do Idoso

 
Comemora-se oficialmente hoje, 1º de outubro, o Dia Internacional do Idoso.
No Brasil, considera-se idosas as pessoas com idade igual ou superior a 60 (sessenta) anos.
 
É o que estabelece o primeiro artigo do Estatuto do Idoso, disposto pela Lei Nº. 10.741, de 1º de outubro de 2003.
 
O dia e o mês da sua edição não se constituem de meros acasos. Nesses cinco anos da sua promulgação muita coisa mudou para o idoso.
 
E para melhor.
Muito melhor!
 
A imagem de um idoso alienado, distante da realidade e sem participação ativa na sociedade e na família, e sem influência na economia está cada vez mais longe da realidade brasileira atual.
 
Hoje, os idosos, além de uma melhor qualidade de vida, desfrutam de mais opções de lazer, mais respeito social e melhor aceitação.
 
Foram conquistas lentas, mas contínuas, com parcela de contribuições positivas vindas dos profissionais de saúde, dos meios de comunicação, de diferentes governos, dos próprios idosos, tudo coroado com a proteção jurídica oferecida pelo Estatuto Legal.
 
Em 2007, segundo recentes dados da Pesquisa Nacional por Amostras de Domicílio (PNAD-2007), do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), eram 19,9 milhões o número de idosos no Brasil, o que equivale a 10,5% da população.
 
Entre 1940 e 2006, o número de idosos cresceu 11 vezes no País, passando de 1,7 milhão para 18,5 milhões. De acordo com o PNAD-2007, são agora 53% a percentagem dos domicílios nos quais os idosos possuem mais da metade da renda total.
 
Entre 1997 e 2007 enquanto a população brasileira cresceu 21,6%, o contingente de idosos aumentou 47,7%. Eles são agora responsáveis pela administração de uma renda de cerca de R$ 243 bilhões, uma quantia nada desprezível para o mercado.
 
Outro estudo do IBGE, divulgado em dezembro de 2007, indica que o brasileiro vive, em média, 72,3 anos. Em 2005, a expectativa média de vida era um pouco menor, de 71,9 anos; em 2000, de 70,5 anos; e em 1980, de 62,6 anos.
 
Em 1960, a expectativa média de vida no Brasil era 54,6 anos.
 
Nas últimas quatro décadas as mulheres ganharam 20 anos e 34 dias de expectativa média de vida, e os homens 15 anos, 10 meses e 14 dias, em relação ao início da década de 60 do século passado.
 
A estimativa é que a partir de 2030, a esperança de vida do brasileiro ultrapasse a barreira dos 80 anos.
 
O aumento da expectativa média de vida humana acompanha uma tendência mundial.
 
É decorrente em larga escala dos avanços da ciência em geral e não somente das especialidades da saúde.
 
Nesse nosso tempo no qual a parcela da população idosa aumenta cada vez mais, é grande o desafio dos governos e da sociedade para atender as necessidades e direitos desses cidadãos.
 
Além da preocupação do mercado em oferecer-lhes bens e serviços diferenciados, de qualidade, e ao encontro do seu poder aquisitivo, cabe aos governos o desenvolvimento e implantação de políticas e ações contemplando esse segmento da população.
 
Algumas conquistas vindas das áreas governamentais são o incentivo à educação continuada (no programa de Escolas da Terceira Idade), cultura e turismo, viabilização para o uso do transporte público com gratuidade, melhoria no acesso ao sistema de saúde e dos demais serviços públicos, aperfeiçoamentos no setor previdenciário e tributário, dentre outros.
 
Todos unidos, governos e sociedade, fazendo a sua parte, para garantir à pessoa idosa "a liberdade, o respeito e a dignidade como pessoa humana", no espírito e na letra dos preceitos legais.
 
Muitas barreiras ainda restam para serem vencidas, além dos grandes obstáculos já superados, mas a data é plena para confraternização.
 
Que nos próximos anos, no dia internacional do idoso, tenhamos todos ainda muito e mais motivos para comemorar!
 
 
 
 

Crédito:Luiz Affonso

Autor:Redação

Fonte:Universo da Mulher