Rio de Janeiro, 19 de Maio de 2024

Boa Forma revela o segredo de Maitê Proença para se manter sempre linda

Poucas mulheres conseguem ser misteriosas e tão sinceras o tempo todo. Aos 48 anos não declarados, a atriz Maitê Proença diz que só volta a falar a idade quando completar 50 – e, assume em entrevista à revista BOA FORMA que já recorreu ao botox, mostra alguns discretos fios de cabelo branco e ainda resume em poucas linhas os cuidados para ser tão bela. “Eu me alimento de uma forma que eu possa estar feliz. Tudo é uma questão de equilíbrio. Até mesmo nas atividades físicas. Não tenho regras rígidas: faço o que meu corpo tem necessidade – nem mais, nem menos”, conta.
 
 
Realmente, a aquariana não se prende a muitas regras. Vai para a academia, mas não faz questão de lembrar quanto tempo ficou malhando isso, fazendo aquilo, o importante é que fez. Maitê mede 1,64 metro de altura, pesa 53 quilos, tem uma filha de 16 anos e disposição, que não necessariamente precisa ser demonstrada em forma de adrenalina.
 
 
 
BELEZA MAIS QUE NATURAL
 
Maitê é alérgica a vários produtos de beleza. Atualmente, usa a marca Clinique. No rosto, vai de hidratante e filtro solar (no mínimo FPS 30). “Como não me adaptava aos cremes especiais para o contorno dos olhos, uma vez peguei um produto que usava para prevenir rugas próximas à boca e passei nessa região. Não é que deu certo? Gosto também de usar óleo de girassol, puríssimo, importado da Índia, em volta dos olhos. Descobri que é um ótimo nutriente”.
 
A atriz não costuma variar a cor do cabelo, faz apenas algumas luzes no tom bem dourado. Também não é adepta das hidratações e tratamentos da moda. Gosta mesmo é de manter o cabelo sempre limpo. Quando percebe que os fios estão quebrados, vai ao salão e corta. ”De vez em quando, faço uma coisa para cuidar do cabelo que é quase uma brincadeira: vou para o sítio com a minha filha e suas amigas e passamos seiva de babosa misturada com ovo nos fios. O problema é só na hora de retirar porque gruda muito. Mas os fios realmente parecem mais brilhantes!”
 
 
 
Cardápio da felicidade
 
 
Quando Maitê tinha 17 anos, ela começou a se interessar por nutrição. Em uma viagem para Portugal, conheceu uma senhora que jurava ter curado a cegueira por meio da alimentação macrobiótica. “Fui radical durante cinco anos. Eu mesma moía o trigo para fazer o pão que comia”, lembra. “Os cereais eram a base da alimentação e eu tinha que mastigar até eles dissolverem nas boca”, conta ela. Com o passar do tempo, o ritmo de vida fez com que Maitê ficasse menos radical. “Sofri um acidente de carro e perdi muito sangue. Os médicos me mandavam comer carne por causa da proteína. Topei incluir frango, peixe e ovo no meu cardápio”, relembra.
 
Maitê adora comida com muitos condimentos, herança das suas viagens à Índia. O que não entra em sua casa são enlatados e comidas prontas industrializadas. “Não tomo refrigerante, mas tenho em casa, para a minha filha. Já vi meu namorado (o assessor de imprensa Rodrigo Paiva) tomar Coca-Cola no café-da-manhã”, conta rindo.
 
 
Exercícios
 
A atividade física entrou bem cedo e de modo surpreendente na vida de Maitê. “Sabe como aprendi a nadar? Meu pai me jogou no mar aos 2 meses!” Aos 7 anos, outra surpresa, a bela desejava aprender balé, só que sua mãe a convenceu a fazer judô. “Ela queria que eu fizesse algo diferente. Eu era a única menina da turma”, lembra.
 
Depois disso, a lista é imensa. “Nado, jogo tênis, vôlei, ando a cavalo, fiz atletismo e até participei de torcidas organizadas animando os jogos de futebol americano. Sabe aquelas meninas que ficam balançando aquele pompom? Pois eu era uma figura dessas”. Saindo da adolescência, Maitê começou a freqüentar academia e a fazer aulas de ginástica e musculação. Há uns dez anos descobriu a ioga, sua grande paixão. Também faz exercícios com carga, duas a três vezes por semana, intercalados com atividade aeróbica. “Não gosto de musculação, mas sei que, com o tempo, perdemos tônus muscular. Então, escolhi uma academia ao lado de casa, para não ter desculpa para faltar”.
 
Crédito da foto: Marcelo Corrêa
 
 

Crédito:Renata Rosa

Autor:Cláudia Rubinstein

Fonte:CR Comunicação