Rio de Janeiro, 19 de Maio de 2024

Na aba do chapéu: Para fugir do sol com estilo e elegância

Na aba do chapéu: Para fugir do sol com estilo e elegância  


Chapéu é um acessório importante para completar o look no verão 

       

                                                                                             London                             Indiana Jones                      

Cavalgada 

Estilo moderninho, caubói, malandro, social, despojado, abas curtas, longas.  A variedade é imensa e com certeza existe um modelo que combina com seu perfil. Homens e mulheres descobriram que tantas opções ajudam a dar um toque especial ao visual do dia-a-dia ou para aquela produção baladeira. Uma simples boina pode roubar a cena. A elegância chama a atenção.

No inicio do século XX, os chapéus se tornaram verdadeiros objetos de desejo. Os presidentes Theodore Roosevelt e Getulio Vargas e o compositor / cantor, Tom Jobim, eram adeptos do modelo Panamá. O pioneiro na tendência foi Santos Dumont, que já usava o seu, em 1906.  

Alguns estilistas fizeram à releitura do chapéu e tal fato, influenciou a produção de muitas grifes que apresentaram versões variadas em suas coleções.

O acessório fez parte dos desfiles do Fashion Rio e saltará das passarelas para as ruas. Os chapéus prometem ser o hit do próximo verão e, claro, um item indispensável na cabeça dos mais descolados.

“Eu não diria que chapéus fazem parte da tendência do inverno ou verão, mas de necessidade. O acessório valoriza o visual com um toque de sofisticação e protege a cabeça e o rosto dos raios nocivos do sol e do frio – proteção fashion”, ressalta Paulo Zakia, diretor da empresa Chapéus Cury.

Sobre a Chapéus Cury

O início das atividades foi em 1920, na cidade de Campinas (SP), onde está até hoje. A fábrica, uma das mais tradicionais do país, começou a operar reformando chapéus e em seguida fazendo carapuças, ou seja, chapéus semi-acabados. A expansão foi rápida, uma vez que até a metade do século XX, o chapéu fazia parte do figurino diário dos brasileiros. A partir dos anos 40 e 50, embora tenha mantido um mercado cativo, o chapéu deixou de ser um produto de consumo de massa. A retomada do movimento aconteceu com a moda das festas de rodeio, nos anos 80, e o ressurgimento do estilo country. Hoje, além de atuar em todo o país, a Chapéus Cury exporta seus produtos para os Estados Unidos, Bolívia, México, Austrália e Canadá. As matérias primas básicas para sua produção são: a lã de ovelha e os pêlos de coelho e castor, que conferem ao chapéu uma qualidade superior. 

Produzir um chapéu é um processo longo que pode levar de 8 a 12 dias. A Cury, em todos estes anos de história, manteve a tradição na fabricação dos seus itens, investindo num processo artesanal que se preocupa também em atender às exigências do mercado em relação à qualidade. 

São 52 processos até chegar ao produto final. Depois de pronto, o chapéu passa por um rigoroso controle de qualidade antes de ser embalado e distribuído.

Crédito:Cris

Autor:Fernanda Sene

Fonte:Universo da Mulher