Na aba do chapéu: Para fugir do sol com estilo e elegância
Chapéu é um acessório importante para completar o look no verão
London Indiana Jones
Cavalgada
Estilo moderninho, caubói, malandro, social, despojado, abas curtas, longas. A variedade é imensa e com certeza existe um modelo que combina com seu perfil. Homens e mulheres descobriram que tantas opções ajudam a dar um toque especial ao visual do dia-a-dia ou para aquela produção baladeira. Uma simples boina pode roubar a cena. A elegância chama a atenção.
No inicio do século XX, os chapéus se tornaram verdadeiros objetos de desejo. Os presidentes Theodore Roosevelt e Getulio Vargas e o compositor / cantor, Tom Jobim, eram adeptos do modelo Panamá. O pioneiro na tendência foi Santos Dumont, que já usava o seu, em 1906.
Alguns estilistas fizeram à releitura do chapéu e tal fato, influenciou a produção de muitas grifes que apresentaram versões variadas em suas coleções.
O acessório fez parte dos desfiles do Fashion Rio e saltará das passarelas para as ruas. Os chapéus prometem ser o hit do próximo verão e, claro, um item indispensável na cabeça dos mais descolados.
Eu não diria que chapéus fazem parte da tendência do inverno ou verão, mas de necessidade. O acessório valoriza o visual com um toque de sofisticação e protege a cabeça e o rosto dos raios nocivos do sol e do frio proteção fashion, ressalta Paulo Zakia, diretor da empresa Chapéus Cury.
Sobre a Chapéus Cury
O início das atividades foi em 1920, na cidade de Campinas (SP), onde está até hoje. A fábrica, uma das mais tradicionais do país, começou a operar reformando chapéus e em seguida fazendo carapuças, ou seja, chapéus semi-acabados. A expansão foi rápida, uma vez que até a metade do século XX, o chapéu fazia parte do figurino diário dos brasileiros. A partir dos anos 40 e 50, embora tenha mantido um mercado cativo, o chapéu deixou de ser um produto de consumo de massa. A retomada do movimento aconteceu com a moda das festas de rodeio, nos anos 80, e o ressurgimento do estilo country. Hoje, além de atuar em todo o país, a Chapéus Cury exporta seus produtos para os Estados Unidos, Bolívia, México, Austrália e Canadá. As matérias primas básicas para sua produção são: a lã de ovelha e os pêlos de coelho e castor, que conferem ao chapéu uma qualidade superior.
Produzir um chapéu é um processo longo que pode levar de
São 52 processos até chegar ao produto final. Depois de pronto, o chapéu passa por um rigoroso controle de qualidade antes de ser embalado e distribuído.
Crédito:Cris
Autor:Fernanda Sene
Fonte:Universo da Mulher