O poder público, seja municipal, estadual ou federal, não oferece condições mínimas de segurança para a população, já que, para reduzir a criminalidade, Severino tem de parar de querer ser o rei-sol à cabeça do Legislativo, César Maia não fazer campanha para as eleições presidenciais às custas da saúde do carioca e o Lula não dizer tudo que pensa. O Rio de Garotinho está absolutamente desmoralizado pelos criminosos, pois não consegue controlar sua própria tropa, que degola e ainda joga a cabeça no quartel.
Uma afronta à sociedade civil e à renovação do poder em eleições democráticas, o Rio de Janeiro pôr à mesa dois candidatos, nessas condições. Quando se pretende incluir no plebiscito desse ano, para desarmar a população, a desfusão e reversão da antiga capital à condição de cidade-estado. Transformando-a num burgo com um cinturão protetor que restaurará sua condição de Cidade Maravilhosa.
Haja fantasia!
A identidade do Brasil, onde qualquer estrangeiro, passado algum tempo, já é tratado como brasileiro, se encontra seriamente abalada. Conseguimos a façanha de apagar os vestígios de nossas origens, ao misturarmos cores, sabores e sangues, criando uma sociedade multicultural e desarrumando idéias pré-concebidas. Para agora esses bandidos pretenderem assassinar a nossa identidade em nome de seus interesses tacanhos, executando uma equivocada partilha inspirada no mau exemplo com que os verdadeiros donos do poder nos brindam diariamente.
Crédito:Antonio Gaio
Autor:Antonio Gaio
Fonte:Universo da Mulher