Drummond incorporado à paisagem
A imagem do poeta Carlos Drummond de Andrade foi definitivamente incorporada à paisagem carioca. Mais precisamente à de Copacabana, onde ele viveu os últimos anos de sua vida. Ontem foi inaugurada a estátua do poeta sobre um banco no calçadão, perto do Posto Seis. Hoje será comemorado o centenário de nascimento do poeta: Drummond nasceu em 31 de outubro de 1902, em Itabira, Minas Gerais.
O monumento é de autoria do escultor mineiro Leo Santana, que se inspirou numa foto tirada por Rogério Reis. O poeta está sentado sobre o banco em frente à Avenida Rainha Elizabet, voltado para a cidade e de costas para o mar.
A foto traduz tudo o que eu estava procurando. Mostra o jeitinho tímido dele e a sua relação com o Rio explicou Leo.
O prefeito Cesar Maia esteve presente à inauguração e surpreendeu os presentes ao recitar o poema A flor e a náusea. O texto fala da angústia de uma pessoa que caminha pelas ruas da cidade. No trecho em que o poeta fala na capital do país, o prefeito fez uma adaptação e falou Rio de Janeiro.
Quem não carrega Drummond na alma não carrega nosso Rio nem nossa Minas na alma disse Cesar, que tem afinidade com o estado vizinho desde que estudou em Ouro Preto.
Pedro Drummond, neto do poeta, agradeceu a homenagem:
É muito bonito ver a poesia unindo as pessoas. A estátua eterniza um momento da vida de Drummond.
Logo depois da inauguração, muitas pessoas se sentaram no banco para tirar fotos ao lado da estátua. Segundo o escritor Ziraldo, que esteve presente, o lugar pode virar atração turística e um novo ponto de encontro para os mineiros na cidade.
O Drummond tinha muito medo de ser esquecido e essa homenagem mostra que aconteceu o contrário diz Ziraldo.
Antes de inauguração, a estátua, envolta num plástico da cabeça aos pés, chamou ainda mais atenção no calçadão e pregou uma peça nos policiais do 19 BPM, que passaram via rádio informações sobre um indivíduo que poderia estar asfixiado.
A imagem do poeta Carlos Drummond de Andrade foi definitivamente incorporada à paisagem carioca. Mais precisamente à de Copacabana, onde ele viveu os últimos anos de sua vida. Ontem foi inaugurada a estátua do poeta sobre um banco no calçadão, perto do Posto Seis. Hoje será comemorado o centenário de nascimento do poeta: Drummond nasceu em 31 de outubro de 1902, em Itabira, Minas Gerais.
O monumento é de autoria do escultor mineiro Leo Santana, que se inspirou numa foto tirada por Rogério Reis. O poeta está sentado sobre o banco em frente à Avenida Rainha Elizabet, voltado para a cidade e de costas para o mar.
A foto traduz tudo o que eu estava procurando. Mostra o jeitinho tímido dele e a sua relação com o Rio explicou Leo.
O prefeito Cesar Maia esteve presente à inauguração e surpreendeu os presentes ao recitar o poema A flor e a náusea. O texto fala da angústia de uma pessoa que caminha pelas ruas da cidade. No trecho em que o poeta fala na capital do país, o prefeito fez uma adaptação e falou Rio de Janeiro.
Quem não carrega Drummond na alma não carrega nosso Rio nem nossa Minas na alma disse Cesar, que tem afinidade com o estado vizinho desde que estudou em Ouro Preto.
Pedro Drummond, neto do poeta, agradeceu a homenagem:
É muito bonito ver a poesia unindo as pessoas. A estátua eterniza um momento da vida de Drummond.
Logo depois da inauguração, muitas pessoas se sentaram no banco para tirar fotos ao lado da estátua. Segundo o escritor Ziraldo, que esteve presente, o lugar pode virar atração turística e um novo ponto de encontro para os mineiros na cidade.
O Drummond tinha muito medo de ser esquecido e essa homenagem mostra que aconteceu o contrário diz Ziraldo.
Antes de inauguração, a estátua, envolta num plástico da cabeça aos pés, chamou ainda mais atenção no calçadão e pregou uma peça nos policiais do 19 BPM, que passaram via rádio informações sobre um indivíduo que poderia estar asfixiado.
Crédito:Fatima Nazareth
Autor:Redação
Fonte:O Globo