Rio de Janeiro, 29 de Março de 2024

MULHERES SÃO AS PRINCIPAIS VÍTIMAS DA FIBROMIALGIA

Reposição de nutrientes diminui sintomas e previne doenças futuras 


A Fibromialgia acomete mulheres entre 25 e 50 anos e estima-se que são atingidas cerca de 3 milhões de brasileiras, ante 500 mil homens. A disfunção é caracterizada por dores mal definidas que atingem cabeça, pescoço, ombros, coluna, braços, quadril ou joelhos. Além disso, a Fibromialgia surge acompanhada de dificuldade para dormir, fadiga, baixa auto-estima, formigamento e inchaço nos pés e nas mãos.

O diagnóstico para detectá-la é feito “na ausência de alguma doença que justifique o quadro”. O Colégio Americano de Reumatologia considera o diagnóstico quando ocorre dor à pressão com os dedos em 11 dos 18 pontos sensíveis que foram catalogados. E é critério que estas dores estejam ocorrendo pelo prazo mínimo de três meses.

“As causas da Fibromialgia ainda são desconhecidas e os tratamentos tradicionais indicam medicamentos que solucionam cada sintoma de forma pontual, mas que não cuidam da disfunção em si”, explica o professor e médico ortomolecular, Dr. Marcos Natividade.

Outros sintomas freqüentes são TPM com muitas cólicas, diminuição da memória e alterações cognitivas, irritação da bexiga e boca seca. Entre 40 e 70% dos casos ocorrem problemas gastrointestinais dificultando a absorção dos nutrientes que tornam o organismo saudável.

“A Terapia Ortomolecular visa melhorar a absorção gastrointestinal, repor os nutrientes, resolver as deficiências enzimáticas, analisar as alergias alimentares, eliminar metais pesados, afastar o stress emocional, analisar e corrigir possíveis disfunções hormonais, fortalecer o sistema imunológico e erradicar hábitos errados”, afirma o Dr. Marcos Natividade.

Segundo o médico, o paciente terá não só uma melhora no quadro da Fibromialgia, como também prevenirá doenças futuras como osteopenia ou osteoporose. “A ortomolecular visa melhorar a qualidade de vida dos pacientes, principalmente das mulheres que são as mais acometidas por essa disfunção”, completa.

Crédito:Cris Padilha

Autor:Priscila Saraiva

Fonte:Flöter&Schauff