Diante do estresse do cotidiano e do aumento do nível de ansiedade, é cada vez mais comum o surgimento da Síndrome do Pânico em jovens de 20 anos. Neste momento, a hipnose aparece como uma alternativa de cura. As psicólogas e hipnoterapeutas Vera Serra e Cristina Barreira trabalham com a hipnose Ericksoniana (criada pelo Dr. Milton Erickson, fundador da  American Society of Clinical Hypnosis, que sugiu como modernização da hipnose clássica).

Para elas, a técnica funciona como um desbloqueio das energias vitis desarmonizadas e oscilantes, que originam doenças físicas e emocionais. Ela explica que, ao contrario do que muitas pessoas imaginam, a hipnose é um instrumento terapêutico. De acordo com as duas, muita gente tem uma idéia errada da hipnose. O cliente não pode perder a consciência. Na verdade, ela é feita através do relaxamento da respiração. A pessoa entra em transe, percebe o corpo e as pálpebras pesadas, relaxa e se entrega, mas se ela quiser abrir os olhos, vai conseguir, já que permanece consciente sem perder o controle da situação.

Para alcançar o transe durante a consulta, são utilizados recursos como a musicoterapia, algumas metáforas como o sol, luz e mar e um ambiente tranqüilo. Em aproximados trinta dias, já é possível observar os resultados positivos.

Todo o processo ocorre pois, ao relaxar a consciência, a pessoa diminui a ansiedade o estresse e altera o seu comportamento. Por isso, a hipnose é indicada também no tratamento das disfunções sexuais, pânicos, fobias, medos, dores crônicas, depressão, entre outros.

Vera e Cristina ressaltam que a terapia é indicada para todas as idades e que apenas as pessoas com problemas cardíacos devem ter um pouco mais de cuidado, já que um transe mais profundo pode alterar a função arterial.

O objetivo é buscar a harmonia e o equilíbrio, trabalhando mente, corpo e emocional.