A apnéia obstrutiva do sono é uma doença com diferentes níveis de gravidade, sendo que nos casos graves está relacionada aos problemas cardiovasculares, podendo levar à mortalidade. Caracteriza-se principalmente por interrupções na respiração durante o sono, devido à obstrução das vias aéreas por alguns minutos. Normalmente vem acompanhada por um conjunto de sintomas, como a sonolência excessiva diurna, patologias cardiovasculares, neurológicas e alterações comportamentais.
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A apnéia é mais freqüente nos homens, a partir dos 30 anos, e em indivíduos com excesso de peso. Muito comum também em pessoas que possuem o hábito de beber frequentemente. A gravidade está relacionada à quantidade de interrupções ocorridas durante cada hora do sono.
Há pessoas que convivem anos com os sintomas, a ponto de se habituarem. Nem percebem que estão doentes, portanto não procuram um especialista. O problema é que o diagnóstico tardio pode trazer resquícios à saúde, como complicações cardíacas, acidentes durante o trânsito ou trabalho pela má qualidade do sono, ou até mesmo a morte enquanto se dorme.
Como a apnéia se manifesta enquanto durante o sono, muitas vezes é difícil perceber sua existência. Em geral, o paciente não percebe que possui o distúrbio. A menos que tenha sintomas diurnos ou durma ao lado de alguém que o alerte, explica a dra. Sonia Maria.
Trata-se de uma doença que não cura espontaneamente, é apenas controlada. Caso tenha como principal fator a obesidade, pode melhorar significativamente ou até curar.
Nos casos moderados e graves de apnéia, o tratamento utilizado se baseia em um equipamento chamado CPAP (pressão positiva contínua na via aérea). Funciona como um inalador e depende que o portador use uma máscara noturna, acoplada a um aparelho de pressão positiva.
O CPAP gera e envia fluxo de ar, abrindo a faringe e normalizando a respiração. Porém, a perda de peso é essencial para os obesos, adverte a dra. Sonia Maria.
Fatores de Risco
Sempre que o individuo apresentar um fator de risco para a apnéia, deve procurar um especialista. No caso, pneumologistas, neurologistas ou otorrinolaringologistas. De acordo com o dr. José Eduardo Cançado, presidente da Sociedade Paulista de Pneumologia e Tisiologia (SPPT), os fatores considerados de risco são: hipertensão; obesidade; ronco muito alto e habitual, pescoço grosso, queixo pequeno e ou posicionado para trás, amídalas e adenóides volumosas (em crianças); sonolência; alteração de memória; sono de má qualidade.
Pulmonar
A SPPT, sempre prestando serviços ao seu público, abre espaço em seu site www.pulmonar.org.br para prestação de serviços à comunidade. Ele traz aos cidadãos todo o tipo de conhecimento sobre as doenças respiratórias e pulmonares. Também dispõe de dicas de hábitos saudáveis, prevenção e cuidados para cuidar da saúde As dicas do portal Pulmonar, assim como seu conteúdo, não substituem o acompanhamento médico.
Crédito:Cris Padilha
Autor:Chico Damaso
Fonte:Chico Damaso