Rio de Janeiro, 15 de Maio de 2024

Impotência sexual ainda é tabu entre os homens

Impotência sexual ainda é tabu entre os homens
Problema afeta 54% dos brasileiros. Tratamento adequado pode solucionar 80% dos casos
 
        
A impotência sexual, problema presente na vida e 25 milhões de brasileiros, ainda é um dos principais tabus relacionados à saúde masculina. Apenas um em cada dez homens com algum tipo de disfunção sexual procuram tratamento médico. Em muitos casos, o apoio para marcar a consulta surge da própria parceira.
        
 
As causas da impotência sexual são divididas em duas categorias: psicológica ou orgânica. Em homens com menos de 40 anos, 80% dos casos têm origem psicológica. Acima dos 50 anos a maior parte dos casos acontece por distúrbios orgânicos. Seja qual for a origem, tratamentos de primeira, segunda e terceira linhas podem solucionar até 80% dos casos.
 
 
“É preciso encarar a questão como um problema de saúde que traz danos físicos e psicológicos comprometedores ao homem, interferindo em toda a sua vida. O assunto merece ser debatido mais abertamente entre as pessoas, e isso já vem acontecendo”, comenta Sidney Glina, presidente da Sociedade Brasileira de Urologia e um dos diretores do Projeto Beta – Medicina com Responsabilidade Social.
 
 
Uma pesquisa realizada pelo Hospital das Clínicas de São Paulo revelou que 54% dos brasileiros (cerca de 25 milhões) sofrem de algum problema de ereção. O estudo, feito em 2003 pelo ProSex (Projeto Sexualidade do HC), em parceria com a Fiocruz (Fundação Oswaldo Cruz), ouviu 71.503 brasileiros, de 20 e 103 anos.
 
 
 
Sobre o Projeto Beta
 
 
O Projeto Beta é o primeiro centro especializado em medicina reprodutiva privado a tratar a infertilidade com responsabilidade social. O objetivo é oferecer soluções para problemas de fertilidade aos cerca de 15% dos casais que enfrentam dificuldades em obter gestação.
 
 
A equipe médica, formada por 50 profissionais entre ginecologistas, urologistas, enfermeiros, biólogos e embriologistas, colocou o seu laboratório particular (Alfa – Aliança de Laboratórios da Fertilização Assistida) para atender os casais com dificuldades econômicas. A triagem é feita por uma assistente social, que adapta o custo do tratamento à possibilidade de cada casal.
 
 
O projeto é liderado pelos médicos: Elvio Tognotti (médico assistente do Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo); Jonathas Borges Soares (membro da Rede Latino-Americana de Reprodução Assistida); Nelson Antunes Junior (responsável pelo departamento de reprodução humana da Faculdade de Medicina do ABC); Newton Eduardo Busso (professor assistente da Faculdade de Ciências Médicas da Santa Casa); e Sidney Glina (presidente da Sociedade Brasileira de Urologia).
 
 
 

Crédito:Fatima Nazareth

Autor:Eduardo da Silva Pinto

Fonte:tdpo )) Comunicação Inteligente