Rio de Janeiro, 15 de Maio de 2024

Guilherme Berenguer concede entrevista à Nova

O campeão de cartas da Rede Globo abre seu coração à NOVA deste mês e mostra seu lado romântico e idealista.
 
           
Aos 26 anos, Guilherme Berenguer Santiago revela à NOVA de fevereiro que sempre teve uma certa veia artística: “Desde criança eu gostava de brincar de teatro. Mas só passei a pensar na profissão a sério quando virei modelo e o pessoal da agência me incentivou”, conta.
 
           
Aos 18 anos saiu de Recife, onde nasceu, a fim de tentar a sorte em São Paulo. Queria ganhar dinheiro para ajudar a mãe, dona Dulce. “Ela é maravilhosa e gastou muita saliva para me ensinar o que era certo e errado”, diz o ator, que fez questão de trazê-la de Pernambuco para viver com ele no Rio, além de seu irmão Paulo, de 33 anos, portador de síndrome de Down.
 
           
Logo que chegou a capital paulista, o ator descobriu que sua luta não seria simples. Para sobreviver, além de fazer campanhas publicitárias, arranjou emprego como professor de inglês. “Os alunos me adoravam porque improvisava performances diferentes para fazê-los assimilar o conteúdo. Se não fosse ator, talvez virasse dono de um curso de línguas ou guia de turismo”, comenta.
 
           
A repercussão do trabalho como modelo rendeu a oportunidade de trabalhar no Japão. Quando voltou ao país ingressou em um grupo de teatro da USP, participou de duas peças e um curta-metragem. A televisão, então, passou a fazer parte de seus planos. “Quando arranjei emprego na área comercial de uma empresa de engenharia, quase desisti. Por sorte, tudo mudou”.
 
           
Antes de ser escolhido para ser protagonista da temporada de 2004 do seriado Malhação, Guilherme fez cinco testes na Rede Globo, dois deles para novelas. Só o último, no fim de 2003, provou que sua intuição estava correta. O sucesso como Gustavo, na novelinha, foi tanto que ele largou o emprego, trancou a faculdade de turismo e se mudou para o Rio de vez.
 
           
Na seqüência, vieram as novelas Bang Bang e Sinhá Moça, e filmes como O Cavaleiro Didi e a Princesa Lili, participações especiais em eventos, desfiles e projetos beneficentes.
 
           
Sensível e muito focado na carreira, o ator afirma que busca realização profissional plena. “Admito que pensei já estar preparado para encarar o casamento, mas descobri que preciso ir mais devagar”, comenta. “Minha futura namorada terá de me compreender e me aceitar do jeito que sou”.
 
           
O gato também tem consciência de que, nos assuntos do coração, é difícil seguir todos os planos ao pé da letra. “Sei que quando a gente se apaixona esquece as promessas interiores. O coração é uma área que a gente não comanda”. A falta de disponibilidade para namorar não implica querer ficar só: “Gosto de ter alguém fixo para dividir meu mundo, nunca curti esse negócio de ficar. Já vi amigos se enrolarem com várias garotas ao mesmo tempo. Prefiro ter uma só”.
 
           
Guilherme ainda dá a dica para quem deseja conquistá-lo: “Quero uma mulher bonita, cheirosa e que goste de sexo. Atração física é um aspecto muito importante. Além disso, ela precisa estar disposta a trabalhar o relacionamento com muito afeto, sem ciúme ou interesses financeiros”, finaliza.
 
 
Foto: Rodrigo Lopes

 
 

Crédito:Karen Moraes

Autor:Cláudia Rubinstein

Fonte:CR Comunicação