Rio de Janeiro, 15 de Maio de 2024

Loiro, olhos verdes, 1,92m de altura, sorriso arrebatador, olhar introspectivo

Loiro, olhos verdes, 1,92m de altura, sorriso arrebatador, olhar introspectivo. À primeira vista, Dalton Vigh pode parecer meio blasé. Pura impressão. Na verdade, este carioca, criado em Santos, cultiva uma certa timidez, parte de seu charme natural. “Dizem que passo uma imagem de homem sério, mas eu sou é introvertido. Adoro dar risada e achar graça das coisas simples da vida”, confessa à revista Estilo de Vida de fevereiro.
 
           
Aos 42 anos, o ator cultiva ainda os sonhos de menino. Entre eles, o de se destacar na profissão – atualmente ele interpreta o vilão Clóvis, em O Profeta – e formar uma grande família. Aliás, gigante para os padrões atuais. “Queria ter oito filhos. Não sei se vou ter tempo para tantos, mas a vontade é enorme. Sempre tive o desejo de ser pai, de ter a casa cheia”, garante.
 
           
Solteiro, ele ainda não encontrou a mulher ideal para embarcar nessa aventura. Mas ele não se estressa. “Quando me apaixono, entro de cabeça. Comigo é sempre oito ou oitenta, porque acredito que a vida é para ser vivida intensamente. Nunca fui muito bom na ‘dança do acasalamento’. Sou direto com as mulheres”, conta o ator.
 
           
Neto de húngaros, Dalton parece ter herdado deles o sangue quente e a alma apaixonada: “Busco mais que uma parceira. Na verdade, quero uma cúmplice, alguém com quem eu tenha uma sintonia tão forte que apenas um olhar seria capaz de substituir muitas palavras”.
 
           
Apesar disso o ator afirma ser um romântico de uma maneira peculiar. “Não mando flores, mas valorizo pequenos gestos, olho no olho. Já fui mais travado em relação aos meus sentimentos. Acho que a profissão me ajudou a ser alguém do tipo que vai ao cinema e não tem mais vergonha de chorar”, revela.
 
 
           
Ao ser questionado como seria a mulher dos seus sonhos, o ator afirma não acreditar em fórmulas: “Sempre acabo me envolvendo com mulheres de personalidade forte, mas não sei definir o que me atrai, não acredito em fórmulas. Para mim é achar, gostar e me apaixonar. A paixão é bastante subjetiva”, analisa.
 
           
Dalton acredita ter uma tendência ao saudosismo, que cultiva desde criança. “Muitas vezes cheguei a me sentir um alienígena. Guardo muitos valores que já estiveram em voga e que hoje andam esquecidos. A velocidade da vida fez muita gente deixar coisas importantes para trás, valores que parecem em desuso, como ética, responsabilidade, amor”, afirma o ator complementando que ultimamente as relações estão focadas no interesse próprio: “Sou feliz por conseguir manter amigos da época de escola. Eles são uma referência para mim”.
 
 
 

Crédito:Karen Moraes

Autor:Cláudia Rubinstein

Fonte:CR Comunicação