A revista NOVA traz uma surpresa na capa de trás da sua edição de março: o ator Marcello Antony. Ele brilha na capa e no recheio do especial NOVA HOMEM, que traz assuntos do universo masculino de interesse das mulheres.
Enquanto na ficção Marcello Antony é um boa-vida avesso a compromisso, na vida real ele não mede esforços para que seu casamento seja um eterno e bem-sucedido caso de amor. Siga as pistas e transforme o seu namoro em romance exemplar, igualzinho ao dele.
Dividindo o teto há 11 anos com a atriz Mônica Torres, pai de dois filhos adotivos Francisco, de 3 anos, e Sthefani, de 7 , Marcello Antony admite que alcançou seu nirvana pessoal ao construir a família com que sempre sonhou. Meus dois irmãos e eu fomos criados com muito afeto e isso me inspirou a querer o mesmo. Desde cedo desejei achar a mulher certa para dividir a vida e ficar com ela para sempre, revela à NOVA de abril.
Para viver seu novo personagem, o ator sem nem piscar os olhos verdes, raspou a cabeça e surpreendeu meio mundo. Queria uma cara que combinasse com o espírito aventureiro dele, entregou. Na trama, ele interpreta Cássio, dono de um restaurante que adora jogar futevôlei na praia. Ele é alto-astral, sincero e independente. Não quer assumir compromissos amorosos e, nesse ponto, somos diferentes.
Em matéria de relacionamento, Marcello é mesmo um homem-modelo. Desde que estreou na tevê, em 1996, na novela O Rei do Gado, seu nome jamais foi associado a outras atrizes além de Mônica. Nós nos conhecemos, ficamos amigos e fomos morar juntos no mesmo ano, conta.
Marcello diz crer que, ao lado de um grande homem, existe uma mulher especial e incentivadora. Curto ter alguém com quem trocar idéias e experiências. É bom estar perto de uma parceira que me apóia e me coloca para cima. O ator afirma que seu maior defeito é a preguiça, e Mônica ajuda a superá-lo. Me dedico como louco quando estou trabalhando, e perco a motivação se fico parado. Preciso de alguém que me impulsione. Se necessário, ela me dá uma sacudida ou me orienta a tirar o pé do acelerador. Temos uma relação de respeito e partimos de mãos dadas em busca de crescimento. Um auxilia o outro no que der e vier.
O ator conta que o casamento se fortaleceu superando obstáculos. Somos férteis, mas uma incompatibilidade sanguínea não permitiu que as gestações da Mônica seguissem adiante. Decidi adotar e ela topou na hora. Essa experiência nos uniu ainda mais. São ótimos amigos e confidentes. Sabemos dos desejos e insatisfações do outro. E isso torna nosso casamento transparente e profundo. Qualquer decisão é muito conversada. Com a chegada dos filhos, o casal criou nova rotina. Ajudo nas tarefas domésticas, me faço presente. Assim, ela não fica sobrecarregada e sobra tempo para nós dois.
Marcello garante que um dos ingredientes que mantêm sua união acesa é a admiração pela mulher. A Mônica é inteligente, feminina, batalhadora e cheia de personalidade, elogia. Antes de me conhecer, ela foi casada por 13 anos [com José Wilker] e por isso conhece os caminhos de um relacionamento longo. Como tem maturidade, não deixa que a relação caia em armadilhas desnecessárias, como o ciúme exagerado.
Sair de vez em quando para namorar é fundamental, na opinião do ator. Como homem e mulher, procuramos estar atentos um ao outro. Assim, não deixamos a peteca cair. A gente cansa por causa do trabalho ou porque as crianças acordam cedo para ir à escola. Mas, ao menos uma vez por semana, vamos ao cinema e saímos para jantar, conta.
Antes de começar a gravar Paraíso Tropical, Marcello fez uma viagem com a mulher à Europa. Quase uma lua-de-mel. Ela escolheu o roteiro e nós recarregamos a bateria do casamento. Gostamos da companhia um do outro, diz, deixando clara a diferença em relação ao seu personagem. Cássio faz a namorada dormir no quarto de hóspedes porque gosta de se esparramar sozinho na cama. Ele não é romântico, é até um pouco egoísta. Não sabe o que está perdendo, conclui Marcello.
Fotos: Rodrigo Lopes
Crédito:Karen Moraes
Autor:Cláudia Rubinstein
Fonte:CR Comunicação