Às vésperas dos jogos Pan-Americanos, a revista NOVA de junho escalou os atletas brasileiros mais bonitões e montou uma seleção campeã. Nas categorias abdômen sarado, braço malhado e simpatia, cinco esportistas já são medalha de ouro.
O jogador de pólo aquático Conrado Beroluzzi revelou à NOVA deste mês seu amuleto de sorte: uma medalha torta de São Bento. A corrente e o pingente foram presentes da minhas mãe. Não sei como entortou. Acho que jogaram mau-olhado e o santo protegeu, acredita. Este canceriano de 22 anos não dispensa uma partida de futevôlei na praia e é apaixonado por livros. Sorrindo, ele declara à revista o motivo de ainda estar solteiro: Digo que falta tempo para namorar, mas a verdade é que não achei ninguém especial.
O judoca Leandro Guilheiro vai contra o que o espelho diz e declara: Sou um cara muito sem graça. Dono de uma medalha de bronze na Olimpíadas de Atenas, o sobrenome do lutador de 23 anos é trabalho. Luto judô desde os 5 anos e treino quatro horas por dia, revela. Quando o assunto é namoro, Leandro desconversa: Não estou pronto para dividir meu tempo, mas loiras de olhos claros são irresistíveis. Nas horas livres, o gato prefere dedilhar o violão a badalar pela cidade. Às vezes, acho que sou velho para minha idade, filosofa.
Do alto de seu 1,98 metro, o atleta Lucas Pereira Vita assume que adora namorar: Criar intimidade com uma mulher não tem preço. Ela precisa ser companheira e ficar sempre do meu lado, entrega. Aos 22 anos, este paulistano conta que joga pólo aquático desde que largou a natação, em 2002. A equipe é amiga fora das piscinas, mas existe rivalidade dentro d´água. Lucas, que veleja e surfa nos finais de semana, não dispensa uma garota viciada em praia.
Nicholas Santos seria um rapaz comum se não hipnotizasse com o verde-escuro de seus olhos. Faço amigos com facilidade, mas prefiro ficar na minha quando não conheço ninguém, diz à NOVA o paulista de Ribeirão Preto. O atleta, de 27 anos, pratica natação desde os 6, por influência dos pais, donos de uma escola de mergulho. Ele afirma que já passou da fase de baladas e prefere dar o primeiro passo na hora da paquera: Gosto de trocar olhares, de conquistar uma mulher. E, quando namoro, abro a porta do carro, sim. Para cair nas graças dele, a garota deve cuidar do corpo, ter cabelo liso e um rosto delicado, além de ser comunicativa e compreensiva.
Quem escuta a voz grave de Emílio Vieira não acredita na idade do mineiro. Com 19 anos, o caçula da equipe de pólo aquático é categórico ao afirmar que nunca se apaixonou: Estou curtindo a vida e, por enquanto, não quero compromisso sério. Encaixar um namoro na agenda deste leonino é missão quase impossível. Ele acorda cedo, cursa Direito, treina três horas por dia e mal consegue acompanhar os amigos nas baladas. Fico cansado e sinto muito sono. Nas horas livres, estou na cama. Mesmo preguiçoso, Emílio jura não medir esforços para agradar as mulheres: Não sou grudento, mas, quando fico a fim de alguém, trato bem e até mando flores.
Fotos: Karine Basílio
Crédito:Karen Moraes
Autor:Cláudia Rubinstein
Fonte:CR Comunicação