Rio de Janeiro, 14 de Maio de 2024

Saúde masculina: Dificuldade de ereção pode indicar problema cardiovascular

Pesquisas recentes apontam que os homens com disfunção erétil (DE) apresentam freqüentemente diversas doenças associadas, sendo os males cardiovasculares os mais comuns, como a hipertensão arterial (36%), o colesterol elevado (29%) e a angina (17%). Outros problemas ligados à DE são diabetes (14%) e depressão (29%)*. Além disso, pessoas com DE têm risco 10% maior de desenvolver doenças cardiovasculares.
 
Segundo especialistas, é comum que os homens apresentem dificuldade de ereção antes de complicações mais graves como derrames cerebrais e infartos do miocárdio. “Uma das teorias é de que as artérias penianas são mais finas do que as outras artérias, como as cerebrais e coronárias, e que, dessa forma, um entupimento em artéria peniana tem repercussão mais rápida do que em outras partes do corpo”, explica Marcelo Bertolami, cardiologista do Instituto Dante Pazzanese.
 
O cardiologista reforça que, diante de um paciente com DE, sempre se deve pensar na possibilidade de aterosclerose (entupimento arterial) como causa do problema. “Os homens com dificuldade de ereção são considerados pacientes de alto risco para complicações cardiovasculares decorrentes da aterosclerose”, complementa Bertolami. Essas complicações seriam morte súbita, infarto agudo do miocárdio, derrame cerebral, arritmias graves, insuficiência cardíaca isquêmica, angina do peito, entre outras.
 
Impotência associada à cardiopatia pode ser tratada             
 
De acordo com o especialista, os medicamentos disponíveis atualmente para tratar a disfunção erétil, como a vardenafila – princípio ativo do Levitra® (da Bayer Schering Pharma) –, permitem que praticamente qualquer paciente, mesmo os mais graves, consigam manter a vida sexual ativa.
 
“É papel do cardiologista a avaliação dos pacientes antes do início do emprego desse tipo de medicamento, para determinar se a pessoa tem condições clínicas para realizar a atividade sexual”, diz Marcelo Bertolami. O médico explica que a atividade sexual moderada, realizada com parceira estável, corresponde a um exercício leve, comparável ao trabalho ou caminhada devagar. Para avaliar de forma precisa a capacidade do paciente para realizar atividade sexual um teste ergométrico é recomendável.
 
 

Crédito:Cris

Autor:Regina.Ielpo

Fonte:Universo da Mulher