Rio de Janeiro, 19 de Abril de 2024

Higiene íntima

Higiene íntima
Não importa o tempo que te sobra: reserve alguns minutos para você. A higiene íntima é um gesto de respeito e cuidado com seu corpo. Além de necessária, ela vai te proporcionar mais conforto e segurança para você enfrentar o seu dia.

Você sabia que as vaginites estão entre as principais queixas nos consultórios ginecológicos, com uma altíssima freqüência de casos?
 
Pois é, elas se caracterizam por processos inflamatórios ou infecciosos, que acometem os órgãos genitais femininos.

Apesar de simples, elas podem desencadear infecções mais graves, causar complicações na gravidez, no parto e até problemas irreversíveis de saúde, como a esterilidade. Por isso, devem ser tratadas adequadamente, sempre sob orientação médica.

Nem sempre as vaginites são contraídas por via sexual. As causadas por infecções correspondem a 90% dos casos e atingem principalmente mulheres na fase reprodutiva da vida, e as não-infecciosas, ocorrem principalmente em crianças e mulheres idosas.

As vaginites não-infecciosas podem ser causadas por parasitas como bactérias, fungos, vírus e protozoários. Algumas causas:

atrofia genital
má formação congênita
irritação externa da vagina (por objetos ou desodorantes íntimos)
trauma.

São três os principais tipos de vaginites infecciosas:
 
Vaginose bacteriana, que corresponde a cerca de 40% das ocorrências e é causada por uma diminuição da concentração do bacilo de dordeleine e de um aumento da gardinela vaginalis e outras bactérias anaeróbias. Esses microorganismos são próprios da vagina e, inclusive, responsáveis pela saúde deste órgão.

Candidíase, causada por fungos – o mais comum é o candida albicans, que existe normalmente no intestino, onde não causa prejuízos. O contágio pode se dar por dia via sexual ou em piscinas.

Tricomoníase, causada pelo tricomonas vaginalis, um protozoário flagelado, normalmente adquirido por via sexual. Ele pode estar presente também em alimentos contaminados e nas fezes. Hábitos precários de higiene podem fazê-lo entrar em contato com a vagina.
 

Prevenção: o melhor remédio
 
Como em qualquer doença, prevenir é o melhor que se pode fazer.
Dedique especial atenção à higiene íntima, pois é fundamental manter a região em condições de evitar a proliferação de germes.
A consulta regular ao ginecologista também é uma importantíssima medida de prevenção não só das vaginites, mas de muitas outras doenças genitais.
 

O ideal é:
 
Evitar duchas freqüentes, especialmente com produtos químicos que alterem o o pH da vagina.

Não usar desodorantes em aerosol, sabões utilizados em lavanderias, amaciantes de roupas e aditivos para água de banho, que podem irritar a vulva.
 
Dispensar roupas íntimas apertadas e sem ventilação.
 
Trocar o jeans por outro tecido mais leve e ventilado.
 
Evitar o uso de absorventes diários.

Fazer usos freqüente de sabonetes adequados à região genital.
 
 
 
Outros fatores como hipersensibilidade aos espermaticidas e ao látex de preservativos também podem provocar as vulvovaginites.
 
Mas não se esqueça, consulte regularmente seu ginecologista e faça os exames preventivos periódicos.
 
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Fontes:
 
Halbe, H.W. Tratado de Ginecologia: Ed. Roca, São Paulo, 1994
Czerwinski, B.S. Adult feminine hygiene practices. Appl Nurs Res, p.123-9, 1996
 
 

Crédito:Anna Beth

Autor:Maria Cristina Moscardi

Fonte:Sirius Comunicação